terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

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14/01/2008

Curiosidades - Arnaldo Jabor (Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1940) é cineasta brasileiro, crítico e escritor. Já foi técnico de som, crítico de ...




Arnaldo Jabor (Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1940) é cineasta brasileiro, crítico e escritor. Já foi técnico de som, crítico de teatro, roteirista e diretor de curtas e longas metragens.

Biografia

Carioca nascido em 1940, o cineasta e jornalista Arnaldo Jabor já foi técnico de som, crítico de teatro, roteirista e diretor de curtas e longas metragens. Na década de 90, por força das circunstâncias ditadas pelo governo Fernando Collor de Mello, que sucateou a produção cinematográfica nacional, Jabor foi obrigado a procurar novos rumos e encontrou no jornalismo o seu ganha-pão. Estreou como colunista de O Globo no final de 1995 e mais tarde levou para a TV Globo, no Jornal Nacional e no Bom Dia Brasil, o estilo irônico com que comenta os fatos da atualidade brasileira.

Fonte: paralerepensar.com

Através de suas crônicas, frases e pensamentos você poderá conhece-lo melhor. Leia à seguir:

"CONSIDERAÇÕES SOBRE A BUNDA"

Me bateu a verdade inapelável e cruel: a bunda não existe. Só existe a "idéia" de bunda, o conceito platônico de bunda.
Me pergunto por que a bunda é nosso símbolo? Para os anglo-saxões são os seios, leiteiros, alimentícios. O bumbum para nós, ibéricos, é menos inquietante que a vagina; essa nos lembra fecundidade, essa nos coloca diante da responsabilidade da criação da vida, e até dos perigos da devoração pela fêmea dentada e potente. A vagina é um pênis embutido; a vagina é o "ouro" e merece respeito. Já o bumbum, por infecundo, a reboque do corpo, tem uma imagem mais propícia para sacanagens sem perigo, além de ser uma herança do homossexualismo deslocado dos senhores portugueses diante da negras zulus nas senzalas.
Muitas mulheres de bonitas bundas chegam a ter ciúmes de si mesmas e têm uma atitude envergonhada de suas formas calipígias. A mulher de bunda bonita caminha como se fossem duas: ela e sua bunda. Uma fala e ninguém ouve; a outra cala e todos olham. A mulher de bunda bonita não tem sossego; está sempre auto-consciente do tesouro que reboca. A mulher de bunda bonita mesmo de frente está sempre de costas. A mulher de bunda bonita vive angustiada: quem é amada? Ela ou sua bunda? Algumas bundas até parecem ter pena de suas donas e quase dizem: "Olhem para ela também, ouçam suas opiniões, sentimentos... Ela também é legal...”
A bunda hoje no Brasil é um ativo. Centenas, milhares de moças bonitas usam-na como um emprego informal, um instrumento de ascensão social. A globalização da economia está nos deixando sem calças. Sobrou-nos a bunda... nosso único capital.

AQUI VOCÊ ENCONTRA MAIS ALGUMAS DE SUAS CRÕNICAS:

As chuteiras sem pátria - 04/07/06
Começa hoje a revoada dos garrinchas - 2006
A verdade está na cara, mas não se impõe - 2006
As pérolas pescadas no excremento - 2006
Eu já vi o medo da América profunda - 2004
Roubar é um prazer quase sexual - 2005
EU NÃO GOSTAVA DO PAPA JOÃO PAULO II - 2005
O mundo de hoje é travesti - 2005
Uma noite de sexo mudou o Ocidente - 2004
MEDITAÇÕES DIANTE DO BUMBUM DE JULIANA - 2004
Pagodinho é o malandro contra os pilantras - 2004
Uma CPI moralista seria a vitória dos imorais - 2004


Jô Soares entrevista arnaldo jabor que, à época, estava lançando seu livro "pornopolítica". eles conversam sobre literatura, cinema e arte.
INFELIZMENTE a entrevista não está na íntegra, só a parte disponibilizada pela globo.com





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