terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

PERERECAS FLAMEJANTES - E NÃO É BUÇA QUERIDO LEITOR

SENTIDO E ATOS LEXICAIS DE UMA MULHER DE ATITUDE:

Príncipes, sapos e uma gafe!

Meu último dia de férias em casa. Acordei às 10h da manhã, tomei café e me joguei no sofá! Pés pro alto e cabeça na almofada. (Repetiria essa rotina por mais um mês, sem reclamar.) Liguei a TV e coloquei no Hoje em Dia pra ver o gato do Edu Guedes preparando alguma receita maravilhosa, com aquelas mãos maravilhosas... Ai, ai!
Enfim, estava passando uma reportagem sobre príncipes que viram sapos. Bingo! Identifiquei-me com o assunto dos anfíbios, e sentei pra prestar mais atenção nas reclamações de todas aquelas mulheres que descobriram que os príncipes encantados do início do casamento/namoro viraram sapos verdes e gosmentos, seres sem coração. Não sei porque este asco todo com o pobre sapinho, eu como bela perereca que sou, acho um ser muito charmoso.
Ladainha vai, ladainha vem, eis que começam a entrevistar um casal idoso que estava no estúdio. Muito lindo, muito romântico... “54 anos de amor, sem virar sapo”. Foram chamados ao programa para comprovarem que há casamentos que dão certo, e que o distinto senhor não virou sapo, mesmo com tantos anos de convivência...
Brito Junior: - “Sra. Feliz, então é possível viver 54 anos com um homem e ele continuar sendo seu príncipe?”
Sra Feliz. : - “Ah, ele é muuuuito carinhoso. Eu estou no fogão cozinhando e ele vem me abraçar, me faz carinho, diz que me ama. Como fazia quando nos casamos, há 54 anos”.
Brito Junior: - “É isso mesmo Sr. Feliz? Você nunca teve oportunidade fora do casamento pra pular a cerca, e sempre foi o príncipe que ela sonhou?”
Sr. Feliz: “Olha eu tive, mas nenhuma significou nada pra mim”.
Neste momento já se iniciou a minha crise de risadas no sofá. Todos no programa ficaram com uma cara de “Pare-por-aí-peloamordedeus-e-não-estrague-o-programa”.
Sra Feliz com cara de mulher traída em rede nacional: “Bem... Você entendeu o que ele perguntou?”.
Brito Junior tentando contornar a situação: “O Sr quer dizer que pulou a cerca para chegar mais rápido em casa e ver a sua esposa, né? Não vão brigar aqui, depois de tantos anos”.
Sr Feliz e burro: “Eu fui caminhoneiro, você sabe como é... Mas ela, é quem eu sempre amei”.
Sra Feliz com cara de lutador de sumo, faminto: “Eu não sabia de nada disso. Tô sabendo agora!”
Interromperam a entrevista que mal tinha começado sem prévio aviso e anunciaram o Super Leilão...

A cena foi grotesca e não tive como não rir. Não que eu seja insensível... A partir de hoje não acredito mais em bons velhinhos!


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